Flash Preceitos

sábado, 11 de setembro de 2010

11 de setembro. Medo ou esperança?


 11 de setembro. A data provoca arrepio em alguns. Em outros, revolta, ódio e desejo de vingança. Há também os que, embasados em argumentos plausíveis e conjecturas, simplesmente descrêem de grande parte das informações ditas “oficiais” sobre o atentado às torres gêmeas de Nova York.
Não quero e não vou discorrer sobre as propaladas teorias conspiracionistas. Tampouco envolver-me na polêmica do acontecido estar ou não nas profecias bíblicas ou modernas. Se A ou B tem razão, esse não é o foco desta postagem.
Tenho que confessar para você, porém, que sinto uma vontade (bem grande!) de escrever sobre o tal pastor evangélico americano e sua provocativa e oportunista ameaça ao livro sagrado dos islâmicos. E também sobre os radicais do “outro lado”, que igualmente queimam símbolos sagrados cristãos e tiram vidas daqueles que crêem ou pensam diferente. As teclas de meu computador parecem saltitar nervosamente… Acho melhor dar enter e começar um novo parágrafo…
Gravei o “Tempo de Refletir” para esse sábado, 11 de setembro. Foi escrito por Ruben M. Scheffel. O autor chama a atenção para os efeitos imediatos do 11 de setembro de 2001 na vida espiritual dos americanos. Entre as informações ali citadas está a de que “na semana seguinte a 11 de setembro, 400 casais na área de Boston retiraram seus papéis de divórcio e decidiram continuar juntos”. O susto e o medo, provavelmente, os levaram a refletir melhor a decisão tomada anteriormente.
É sobre esse medo assustador que gostaria de discorrer nas poucas linhas que me restam. O medo que leva a uma falsa reforma ou reavivamento. O medo, utilizado em todas as épocas, inclusive por líderes religiosos, para levar o povo a um suposto Deus tirano e vingativo. O medo da morte, o medo do inferno, o medo do fim. E até medo do apocalipse! Aliás, o apocalipse virou sinônimo de tragédia e fim de mundo quando significa exatamente o contrário: revelação, o fim com um final feliz.
O medo é tão antigo quanto a raça humana. Surge imediatamente após o pecado que leva o primeiro casal a esconder-se do Pai que os visita na virada do dia. Frente a frente com o Criador, Adão tenta justificar-se dizendo: “Tive medo e me escondi” (Gênesis 3:10). Medo de Deus. Medo da justiça divina, medo da repreensão. Pior, medo dAquele que era a solução para o seu problema e que o procurava para conversar.
Ninguém havia dito a Adão que ele deveria ter medo de Deus. Deus não foi até ele com voz raivosa ou procurando amedrontá-lo. Perceba a terrível conseqüência do pecado. O Criador, o Pai, agora parecia ser um juiz implacável! Fruto do medo.
Hoje em dia as pessoas vivem com medo. Medo de assalto, da morte, do desconhecido. Vivem angustiadas por medos que sequer conseguem definir. E a religião, que deveria levar esperança e soluções para o medo, muitas vezes complica ainda mais essa situação. Crentes que vivem com medo nos bancos das igrejas. Pregadores inescrupulosos que violentam espiritualmente suas ovelhas usando como arma a ameaça e o medo.
Você tem medo? Sofre com isso? Caro internauta, não há nenhuma necessidade de você permanecer escravizado pelo medo, seja ele qual for! Veja que jóia preciosa da Palavra de Deus encontramos em I João 4:18 – “No amor [em Deus] não existe medo; antes o perfeito amor lança fora o medo…”
Entregue sua vida a Jesus. Permaneça nEle. Sem medo. Permita que Ele, agora, cuide de você. Isso não significará fim de sofrimentos, e, sim, que você estará protegido, seguro, nas mãos de Deus. E das mãos dEle ninguém poderá tirá-lo. Viva sem medo. Viva com esperança!
Amilton Menezes


By: Daniel Timóteo

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